A tradição da Páscoa está garantida, mas este ano ela vem com um gosto mais salgado — literalmente. A poucos dias da celebração, os preços de produtos da Páscoa 2025 subiram significativamente, e preparar a ceia está exigindo criatividade (e paciência) dos brasileiros.
Segundo especialistas, o aumento chega a até 14,16%, com o azeite liderando o ranking. Esse produto essencial nas receitas típicas teve alta expressiva, puxada pelo dólar, problemas climáticos na Europa e queda na produção de oliveiras.
Mas ele não está sozinho. O salmão e o bacalhau, estrelas em muitas mesas nesta época, subiram 6,01% e 5,51%, respectivamente. Já o vinho, parceiro inseparável dos pratos pascais, registrou uma alta de 4,77%.
Não tem Páscoa sem chocolate, certo? Pois bem… prepare o bolso. Em 2025, os ovos de Páscoa estão 9,52% mais caros em relação ao ano passado. Além disso, o chocolate subiu 27,09% e os bombons 13,58%.
E por quê? A produção de cacau sofre com um combo perigoso: mudanças climáticas, doenças nas plantações e mineração ilegal em Gana, um dos maiores produtores do mundo. Resultado? Déficit global de 700 mil toneladas.
Apesar da pressão nos preços, há espaço para alívio. Peixes como tilápia (-4,73%), sardinha (-4,05%) e camarão (-1,65%) ficaram mais baratos e podem ser boas opções para reinventar o cardápio.
Inclusive, escolher ingredientes alternativos pode ser uma forma prática de driblar os preços de produtos da Páscoa 2025, que assustaram muita gente. Com planejamento, ainda é possível manter as tradições sem comprometer o orçamento.
O Brasil consome mais cacau do que produz: são 230 mil toneladas consumidas contra apenas 190 mil produzidas anualmente. Investir na produção local é urgente para reduzir essa dependência e evitar aumentos futuros.
Fonte: Extra